Histórico LBMMS

O laboratório foi fundado com o ingresso da Profa. Maria Luiza Bazzo em seu doutorado em 2002, quando ela conquistou sua primeira concessão de recursos para aquisição de equipamentos básicos e suprimentos. O registro oficial do Laboratório de Biologia Molecular e Micobactérias (LBMM) ocorreu em 2009. Também durante o doutorado da Profa. Maria Luiza Bazzo, o laboratório firmou parceria com o Setor de Tuberculose do Laboratório Central de Santa Catarina (LACEN/SC). Nesta parceria, o LBMM era responsável pela identificação de micobactérias não tuberculosas. No decorrer dos anos o LBMM expandiu suas linhas de pesquisa e conhecimento e em 2017, o nome oficial foi mudado para Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS) para incluir todas as áreas de atividades. As áreas de pesquisa do LBMMS, incluem:

  1.  TUBERCULOSE: diagnóstico, epidemiologia molecular, resistência à fármacos e fatores de virulência. Nesta área foram produzidas seis dissertações de mestrado e uma tese de doutorado;
  2. INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: diagnóstico, epidemiologia molecular e resistência à fármacos. Uma parceria com o Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DIAHV/MS) propiciou o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão universitária.
    Destaca-se:
    – coordenação do Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade da Rede de Diagnóstico e Monitoramento da Infecção pelo HIV, Sífilis e Hepatites Virais,
    – produção e distribuição de painéis, elaboração de critérios de avaliação e análise de resultados da Avaliação Externa da Qualidade para Testes Rápidos (AEQ-TR),
    – realização do primeiro estudo em “Vigilância da resistência antimicrobiana de isolados de Neisseria gonorrhoeae no Brasil”, que avaliou o perfil de susceptibilidade de 550 isolados de todas as regiões do Brasil.
  3. MICROBIOLOGIA CLÍNICA: resistência à fármacos e fatores de virulência. Nesta área está sendo produzida uma dissertação que contempla a investigação de resistência à fármacos do S. agalactiae.
  4. QUALIDADE LABORATORIAL: controle de qualidade interno e externo. Além da atuação do laboratório em AEQ, a preocupação com a qualidade dos testes moleculares resultou na dissertação “Desenvolvimento e aplicação de um método para avaliação da qualidade de termocicladores”, resultando na solicitação de registro de patente.

Todas as atividades do LBMMS são possíveis graças à dedicação de estudantes e parcerias com várias instituições.

Profa. Dra. Maria Luiza Bazzo
Coordenadora do LBMMS